#8: Viver da escrita

(Sobre como manter a escrita na nossa vida)

Nas cores verde e rosa, lê-se "Luisaleituras" com uma vassoura de bruxa embaixo e alguns brilhinhos ao redor

Eu vejo muitos escritores que têm o inglês como primeira língua falando sobre serem “full-time authors”, o que, em português, quer dizer ser escritor por tempo integral. Mas quando nós, autores brasileiros, nos referimos a isso, a gente dá outro nome para esse sonho. Dizemos viver da escrita.

Como em muitas outras instâncias, acho que nesse caso o brasileiro faz melhor. Que sonho delicioso é esse, né? Viver da escrita. Ser escritor em tempo integral parece tão restrito e cansativo, mas viver da escrita é mais amplo, conversa mais com a arte e menos com a rotina do capitalismo. Não é só pagar as contas e não se limita ao necessário para a sobrevivência, está no âmbito do vasto viver.

Por outro lado, será que viver da escrita não é poético demais? Talvez romantize a profissão (hoje está na moda falar em romantizar as coisas) ou coloque muita responsabilidade nas costas da arte. Seja como for, sigo dizendo “quero viver da escrita”, embora ainda esteja descobrindo o que isso significa.

A Newsletter de hoje traz só dois tópicos e é um apanhado geral de aprendizados que os últimos meses me renderam. Aqui eu falo da escrita, mas acredito que isso vale para qualquer trabalho criativo.

  • A escrita como carreira.

  • Uma vida escrevendo.

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